terça-feira, 27 de outubro de 2015
segunda-feira, 12 de outubro de 2015
REGISTRANDO SEU PRODUTO NOS ESTADOS UNIDOS
Aqueles que desejam entrar com seus produtos nos Estados Unidos ou continuar suas exportações a esse país, precisam ficar atentos a nova LEI DE MODERNIZAÇÃO DA SEGURANÇA ALIMENTAR (“Food Safety Modernization Act – FSMA”).
Segue aqui o Power Point de minha palestra Marriott em New York.
A RÚSSIA E A PRODEXPO
A Russia acaba de ter seu Rating rebaixado pela S&P. Soma-se a isso uma grave crise causada pela queda do preço do Petróleo e sansões aplicadas pelo Ocidente por causa do suposto envolvimento do governo russo na crise da Ucrânia.
Grande produtora de minérios, e com uma população de 147 milhões da habitantes, a Rússia sediará em Moscou, entre os dias 9 e 13 de Fevereiro, a Prodexpo, maior feira de alimentos do Leste Europeu, com cerca de 30 pavilhões e 50.000 vistantes provenientes de 100 países, durante os 5 dias da feira.
A grande pergunta, é sobre a participação de empresas brasileiras nessa feira. Devemos participar?
Em minha visão, trata-se de uma oportunidade única criada pela atual situação.
Nossos produtos manufaturados, historicamente não são competitivos no mercado externo, e quase sempre preteridos em detrimento de produtos de países mais desenvolvidos.
Bem, não devemos esquecer que o mundo está em crise desde 2008. A Russia é apenas mais um país a entrar nesse redemoinho.
O Brasileiro é imediatista. Tem que aprender a plantar e ter paciência para colher. As empras brasileiras deveriam ter como estratégia detectar todas as oportunidades que aparecem por canta destas crises e ataca-las de forma agressiva.
Veja por exemplo uma quebra de safra de laranja nos Estado Unidos, que oportunidade para os exportadores brasileiros.
Assim também é a crise (ou crises) na Russia.
Muitas empresas deixarão de comparecer a tal Prodexpo. Umas por estarem limitadas pelo embargo, não podendo ter seus produtos importados pelos russos, outras por medo de fazerem investimentos em um país em início de crises e outras tantas porque não entendem o potencial desse mercado.
Teremos portanto, menos concorrentes, e eles menos fornecedores.
Oras.....lembre-se que, em retaliação as sansões impostas a Russia por causa da crise na Ucrânia, o governo russo anunciou o banimento, DURANTE UM ANO, a produtos alimentares da Europa e Estados Unidos. Ou seja, uma janela pequena de tempo, e uma oportunidade gigante para nós. Pois eles precisam comer. E nós somos um dos maiores produtores mundiais de alimentos.
Se isso não é oportunidade......
Crises passam. Sobretudo na Russia. E quando esta passar, pretendo já ter posicionado muito bem minha empresa nesse grande, promissor e interessante mercado.
sábado, 14 de março de 2015
MOÇAMBIQUE - Um mercado ainda aberto
Esse povo
que fala português, merece especial atenção de nossos exportadores.
Tudo o que
vem do Brasil é tratado com um carinho a mais.
De
população pobre, recebe atualmente empresas europeias, principalmente as
portuguesas, chinesas e também empresas brasileiras, interessadas em criar uma
infraestrutura ainda pouco presente.
No passado
recente, Angola concentrou a atenção dos investidores e hoje encontra-se perto
da saturação.
Moçambique
é a bola da vez.
Uma simples
passada pelas ruas da capital Maputo, pode nos mostrar a quantidade de gruas e
novas construções que por lá existem, bem como o forte comércio informal
espalhado pelas calçadas.
Também
estão presentes grandes redes de supermercados, principalmente Sul Africanas, Portuguesas
e vários mercados atacadistas.
Destes
mercados atacadistas saem os produtos que serão vendidos nos chãos das calçadas
de Maputo. Os comerciantes realizam as
compras nesses mercados e a alguns metros dali, estendem toalhas nos chão onde
expõe seus produtos. E o movimento é
impressionante.
Como a
indústria do país é quase inexistente,
alimentos e produtos de higiene pessoal são importados. São produtos
básicos e baratos como massas, chocolates, sabonetes, etc....
Já nas
grandes redes de supermercados, pode-se encontrar produtos de melhor qualidade.
Frequentam esses supermercados os moçambicanos que possuem um pouco mais de
renda e os estrangeiros presentes no país, funcionários da construção civil,
embaixadas e bancos. A mão de obra das multinacionais que enxergam no país a
oportunidade de fixarem-se e colherem os frutos nos próximos anos.
Os
Moçambicanos, tanto homens como mulheres são bastante vaidosos e grandes
consumidores de produtos cosméticos.
A maior
parte da população é muçulmana, portanto bebidas alcoólicas não estão inseridas
nos projetos de importação deles.
Grandes
consumidores de novelas brasileiras, roupas e bijuterias de nosso país são
bastante apreciados por lá. Porém, as Moçambicanas são assíduas frequentadoras
da 25 de Março em São Paulo, onde chegam com as malas vazias e retornam
carregadas de mercadorias para revender por lá. Sendo assim, a nossa indústria de roupas e
bijuterias tem poucas chances de sucesso.
Moçambique
passou por duas guerras que dizimaram o país. Uma contra os portugueses e a
outra civil.
Hoje o país
está levantando aos poucos. Com expressivo crescimento anual em torno de 8,5%
do PIB, apresenta grandes oportunidades para os estrangeiros que quiserem apostar
em uma boa recuperação nos próximos 5 ou 10 anos.
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015
FAZENDO NEGÓCIOS COM
OS RUSSOS
A maior
dificuldade em se fazer negócios com os russos, talvez seja o idioma. Assim
como os brasileiros, russos não falam inglês. Mas não falam mesmo. Nem uma
palavra.
E a escrita
não ajuda. Praticamente tudo, em todos os lugares, é escrito no alfabeto
cirílico, algo ilegível para nós. O que torna um simples ato de andar de metrô uma
aventura no mínimo interessante.
![]() |
Valéria Domingues entre o Sr. Antônio José Vallim Guerreiro , embaixador do Brasil na Rússia e Almir Ribeiro Américoda APEX em Moscou |
Mas eles
conseguem ler nosso alfabeto.
É simpático
portanto, se munir de cartões de visitas com uma face em Inglês e outra no
alfabeto cirílico. Não é obrigatório, mas isso pode ajudar a extrair um raríssimo
sorriso deste povo sério e carrancudo.
Utilizar um
tradutor, apesar de inconveniente e arriscado, é quase obrigatório.
Os e-mails
posteriores aos contatos realizados, devem ser sucintos e diretos, para que
possam ser compreendidos por quem não fala inglês.
Em um
estande, não gostam de serem abordados. Como muitos de nós, ao entrarmos em uma
loja e sermos atacados por vendedores perguntando se podem ajudar, gostam de
olhar os produtos em paz e sem serem incomodados. Se precisarem de ajuda, olham
em volta buscando por alguém que possa dar informações.
São diretos
e impacientes. Não tentem enrolar. Frequentemente irão querer saber o preço de
um produto. Se a resposta não for rápida e direta, costumam se irritar.
As lojas de alimentos compram apenas através de distribuidores.
“Spaciba”
(Obrigado), é palavra obrigatória. Tem que ser aprendida e utilizada.
Os Russos
são nacionalistas. Orgulham-se de sua rica história e da posição que já
ocuparam dentro da esfera mundial. A ideia de voltar a ocupar esta posição, agrada muito a
população daquele país.
O PIB Russo
é parecido com o brasileiro. Em Moscou é notório o número de shoppings de luxo
que existem a cada quarteirão. Pois somente Moscou, concentra ¾ desse PIB.
Para se
fazer um comparativo, São Paulo concentra apenas 20% do PIB brasileiro. Sendo
assim, Moscou pode ser considerada de 3 a 4 vezes mais rica do que São Paulo. O
que faz dela um mercado bem interessante.
Na área de
alimentos, a indústria local não é muito forte. Dependem bastante de produtos
importados.
São
consumidores de chás, cafés, pescados, carnes, algumas massas, azeites, etc...
Um dos
pratos mais típicos é o famoso estrogonofe russo. Este assemelha-se ao nosso.
Porém com apenas quatro ingredientes: Cebola frita, Funghi, Creme de Leite e
Carne. Tudo por cima de um purê de batatas bem semelhante ao nosso. Como tudo por lá, pouco sal. E
arroz, praticamente não é consumido.
O Rublo
anda muito desvalorizado, o que torna todos os produtos importados muito caros.
Mas acredito que pelo potencial seja conveniente apertar um pouco as margens para
que se possa adentrar a esse mercado.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015
Fazendo Negócios com os Emirados Árabes Unidos
![]() |
Dubai - Gulfood 2014 |
Esta apresentação tem o objetivo de mostrar um pouco das particularidades quanto aos costumes, hábitos locais e etiqueta de negócios nos Emirados Árabes Unidos.
Para se negociar de forma contínua com os árabes, é preciso conhecer sua religião e seus costumes.
Desconhecer algumas regras islâmicas pode por um ponto final a seus negócios na região.
Por outro lado, demonstrar que tem conhecimento sobre a cultura árabe, mesmo que pouco, deixará seu cliente feliz e honrado, e contará muitos pontos a seu favor.
A necessidade dos acordos de livre comércio
Com a economia mundial em um momento
delicado, os últimos anos apresentaram uma explosão de acordos bilaterais.

O Brasil vem demonstrando quase nenhum
empenho nesse sentido.
Desde 1991 fechou apenas três acordos bilaterais:
Israel, Palestina e Egito. Porém
somente o acordo com Israel está em vigor (Desde Abril de 2010). Somam-se aí 23 anos de tempo perdido.
Apenas como ilustração, os Estados Unidos
tem em vigor 14, enquanto a UE tem 32.
Sem esses acordos, nossos produtos tendem a
ser preteridos no mercado mundial em relação aos produtos dos concorrentes
pertencentes a um bloco comercial.
Com o Mercosul dando fracos sinais de vida, o Brasil ensaia acordos com Índia e UE, mas sem uma agenda muito produtiva. Além disso apostou, equivocadamente, suas fichas nas rodadas de Doha, que vem se mostrando infrutíferas.
Com o Mercosul dando fracos sinais de vida, o Brasil ensaia acordos com Índia e UE, mas sem uma agenda muito produtiva. Além disso apostou, equivocadamente, suas fichas nas rodadas de Doha, que vem se mostrando infrutíferas.

Agora O Mercosul e a UE costuram um acordo de Livre Comércio.
Para viabilizar esse acordo, Brasil e
Argentina planejam apresentar no início de Junho suas ofertas de redução de
tarifas de importação, que segundo os dois governos, se mostrará bastante
competitiva. Com essa proposta pretendem iniciar a negociação de uma área de
livre comércio com os europeus.
Que nosso governo entenda a importância
desse acordo.
Que se empenhe ao máximo para tornar possível aquilo que parece ser uma excelente oportunidade para nosso comércio exterior, mesmo que um pouco tardia.
Que se empenhe ao máximo para tornar possível aquilo que parece ser uma excelente oportunidade para nosso comércio exterior, mesmo que um pouco tardia.
A Russia e a Prodexpo
A Russia acaba de ter seu Rating rebaixado pela S&P. Soma-se a isso uma grave crise causada pela queda do preço do Petróleo e sansões aplicadas pelo Ocidente por causa do suposto envolvimento do governo russo na crise da Ucrânia.
Grande produtora de minérios, e com uma população de 147 milhões da habitantes, a Rússia sediará em Moscou, entre os dias 9 e 13 de Fevereiro, a Prodexpo, maior feira de alimentos do Leste Europeu, com cerca de 30 pavilhões e 50.000 vistantes provenientes de 100 países, durante os 5 dias da feira.
Missão Comercial Brasil-Indonésia - Apex |
A grande pergunta, é sobre a participação de empresas brasileiras nessa feira. Devemos participar? Em minha visão, trata-se de uma oportunidade única criada pela atual situação.Nossos produtos manufaturados, historicamente não são competitivos no mercado externo, e quase sempre preteridos em detrimento de produtos de países mais desenvolvidos.
Bem, não devemos esquecer que o mundo está em crise desde 2008. A Russia é apenas mais um país a entrar nesse redemoinho. O Brasileiro é imediatista. Tem que aprender a plantar e ter paciência para colher.
As empresas brasileiras deveriam ter como estratégia detectar todas as oportunidades que aparecem por canta destas crises e ataca-las de forma agressiva.Veja por exemplo uma quebra de safra de laranja nos Estado Unidos, que oportunidade para os exportadores brasileiros.
Assim também é a crise (ou crises) na Russia.Muitas empresas deixarão de comparecer a tal Prodexpo. Umas por estarem limitadas pelo embargo, não podendo ter seus produtos importados pelos russos, outras por medo de fazerem investimentos em um país em início de crises e outras tantas porque não entendem o potencial desse mercado.Teremos portanto, menos concorrentes, e eles menos fornecedores.
Oras.....lembre-se que, em retaliação as sansões impostas a Russia por causa da crise na Ucrânia, o governo russo anunciou o banimento, DURANTE UM ANO, a produtos alimentares da Europa e Estados Unidos. Ou seja, uma janela pequena de tempo, e uma oportunidade gigante para nós. Pois eles precisam comer. E nós somos um dos maiores produtores mundiais de alimentos.
Se isso não é oportunidade......Crises passam. Sobretudo na Russia. E quando esta passar, pretendo já ter posicionado muito bem minha empresa nesse grande, promissor e interessante mercado.
Assinar:
Postagens (Atom)