Com a economia mundial em um momento
delicado, os últimos anos apresentaram uma explosão de acordos bilaterais.
A redução de restrições tarifárias e não
tarifárias, estimula o fluxo de comércio dentro do bloco. Privilegia os
produtos do país parceiro em detrimento de produtos provenientes de outros
mercados e favorece o investimento.
O Brasil vem demonstrando quase nenhum
empenho nesse sentido.
Desde 1991 fechou apenas três acordos bilaterais:
Israel, Palestina e Egito. Porém
somente o acordo com Israel está em vigor (Desde Abril de 2010). Somam-se aí 23 anos de tempo perdido.
Apenas como ilustração, os Estados Unidos
tem em vigor 14, enquanto a UE tem 32.
Sem esses acordos, nossos produtos tendem a
ser preteridos no mercado mundial em relação aos produtos dos concorrentes
pertencentes a um bloco comercial.
Com o Mercosul dando fracos sinais de vida, o Brasil ensaia acordos com Índia e UE, mas sem uma agenda muito produtiva. Além disso apostou, equivocadamente, suas fichas nas rodadas de Doha, que vem se mostrando infrutíferas.
Com o Mercosul dando fracos sinais de vida, o Brasil ensaia acordos com Índia e UE, mas sem uma agenda muito produtiva. Além disso apostou, equivocadamente, suas fichas nas rodadas de Doha, que vem se mostrando infrutíferas.
E enquanto observamos o mundo girar, a nossa
indústria agoniza perante o mercado e perde competitividade, o que dificulta o
interesse de outros países em formar estas alianças conosco.Agora O Mercosul e a UE costuram um acordo de Livre Comércio.
Para viabilizar esse acordo, Brasil e
Argentina planejam apresentar no início de Junho suas ofertas de redução de
tarifas de importação, que segundo os dois governos, se mostrará bastante
competitiva. Com essa proposta pretendem iniciar a negociação de uma área de
livre comércio com os europeus.
Que nosso governo entenda a importância
desse acordo.
Que se empenhe ao máximo para tornar possível aquilo que parece ser uma excelente oportunidade para nosso comércio exterior, mesmo que um pouco tardia.
Que se empenhe ao máximo para tornar possível aquilo que parece ser uma excelente oportunidade para nosso comércio exterior, mesmo que um pouco tardia.
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